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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ator Mark Ruffalo vira ameaça à segurança nacional nos Estados Unidos

24/11/2010 17h18 -  Do Cineclick
Encantado com o documentário Gasland, que fala sobre como a água potável e o ar estão sendo afetados pelas perfurações nas reservas de gás natural nos Estados Unidos, Mark Ruffalo (A Ilha do Medo) organizou algumas exibições da obra, além de dar voz às suas preocupações com essa questão desde o início do ano.


Com isso, o ator esperava aumentar a conscientização do maior número possível de pessoas. O que ele provavelmente não imaginava é que esta iniciativa iria lhe render um lugar entre as possíveis ameaças à segurança nacional.


De acordo com a W.E.N.N., o Departamento de Segurança Nacional da Pensilvânia colocou o ator sob obervação, na chamada lista de alerta contra o terror, onde são enumeradas as possíveis ameaças contra os Estados Unidos da América. Aparentemente, mesmo anos após os atentados de 11 de setembro, a paranóia norte-americana ainda está longe de terminar.


Ruffalo, que viverá o Hulk na versão cinematográfica de Os Vingadores, mostrou-se bem humorado com relação a tudo isso. “É muito engraçado”, afirmou o ator à revista QG.


Confira o trailer do documentário que originou esta polêmica:






fonte: http://cinema.yahoo.net/noticia/carregar/titulo/mark-ruffalo-vira-amea-a-seguran-a-nacional-nos-estados-unidos/id/28094

Fiesp teme protecionismo camuflado por tema ambiental

Entidade mostra suas preocupações antes da reunião da ONU no México que vai debater as mudanças climáticas

SustainUS/Wikimedia Commons
Conferência sobre Mudanças Climáticas em Copenhague
A próxima Conferência sobre Mudanças Climáticas acontece no México em dezembro


A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) alertou para prováveis interesses comerciais camuflados pela temática ambiental na 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-16), que será realizada entre 29 de novembro e 10 de dezembro, em Cancún, no México.


"Temos que nos defender para que o (tema do) clima não seja uma maneira de camuflar interesses comerciais, como barreiras tarifárias e protecionismo", afirmou hoje João Sabino Ometto, vice-presidente da Fiesp e coordenador do Comitê de Mudanças Climáticas, durante seminário na capital paulista.


A Fiesp publicou hoje um informe com seu posicionamento sobre as medidas que estão em discussão em âmbito global contra as mudanças climáticas. No documento, a instituição defende que sejam criadas normas que "impeçam o estabelecimento de medidas unilaterais protecionistas justificadas como ações de mitigação aos gases causadores do efeito estufa".


No informe, a instituição se posicionou contra subsídios governamentais a ações de mitigação que prejudiquem o comércio entre países, conforme regulamenta a Organização Mundial do Comércio (OMC).


A Fiesp também alertou para os riscos, no Brasil, decorrentes da criação de diferentes legislações estaduais sobre mudanças climáticas. "O risco é de as legislações estaduais entraram na mesma dinâmica da guerra fiscal entre os Estados, com medidas para atrair ou espantar empresas", afirmou Carlos Cavalcanti, diretor do Departamento de Infraestrutura e Energia. "O ideal seria uma legislação nacional coordenada", disse.


No informe, a Fiesp chama a Política Nacional de Mudanças Climáticas (Lei 12.187, de 2009) de "ambígua" por não definir a obrigatoriedade para se cumprirem as metas de redução das emissões de gás carbônico, e espera que a regulamentação da lei solucione esta questão. Além disso, também aponta problemas na política do Estado de São Paulo sobre o tema (Lei 13.798, de 2009) e o "risco de um efeito prejudicial à atividade econômica no Estado e no País".


Entre os problemas citados, está o curto prazo e a falta de tecnologia para o setor industrial se adaptar ao cumprimento das metas.

Expectativas


Apesar dos alertas, Carlos Cavalcanti avalia que a COP-16 pode obter avanços e não representa uma grande preocupação para a economia brasileira. "Cancún não preocupa nem prejudica a indústria brasileira, porque temos uma matriz energética limpa", disse.


Na opinião de Cavalcanti, a COP-16 pode avançar em acordos pontuais, como o caso do Fundo Limpo ("Green Climate Fund"). O fundo, anunciado durante a COP-15, em Copenhague, na Dinamarca, tem previsão de direcionar US$ 30 bilhões para ações contra a emissão de gases causadores do efeito estufa. "É possível que ele avance para ser operacionalizado," disse.


Outro possível avanço citado por Cavalcanti está na exploração e aperfeiçoamento dos mecanismos de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDDs), que pode gerar créditos de carbono para o Brasil. No informe publicado hoje, a Fiesp defende que esses mecanismos devem ser "uma das prioridades do Pacote de Cancún".


fonte: http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/fiesp-teme-protecionismo-camuflado-por-tema-ambiental?goback=.gde_3235393_news_259500637

Esquema de certificação automotiva para ISO/TS 16949:2002

Esclarecimentos


As organizações buscam a certificação de seus Sistemas de Gestão da Qualidade pelas mais diversas razões. Em alguns casos esta certificação deve ser segundo à Especificação Técnica aplicável à cadeia automotiva (ISO/TS 16949:2002).


As regras para obtenção do Reconhecimento IATF tem a finalidade de definir os critérios e requisitos para reconhecimento dos Organismos de Certificação para auditarem conforme a ISO/TS 16949:2002 e emitirem certificado a seus clientes.


O conjunto de atividades definidos nas Regras supõe um trabalho que seja coordenado pelo organismo de certificação (OC). Esta coordenação por sua vez envolve as atividades que são desenvolvidas pelo auditor, pelo pessoal do escritório do OC e também pelos responsáveis da organização em processo de certificação, que estejam envolvidos nas atividades associadas; como por exemplo, à implementação de uma ação corretiva para uma não-conformidade que tenha sido detectada em uma auditoria, podendo ser de certificação, acompanhamento ou re-certificação.


Este trabalho em conjunto é fundamental para o atendimento aos prazos estabelecidos por esta regra de certificação.

Aspectos das Regras


As Regras 3ª Edição estão consistentes com os requisitos da ISO/IEC 17021:2006.


Os usuários e entidades envolvidas com o processo de certificação encontram muitas vezes necessidades de esclarecimentos, e quando isso ocorre solicitam à IATF através de perguntas que são agrupadas e publicadas sob a denominação de Respostas às Perguntas mais Freqüentes (FAQ – Frequently Asked Questions).


Esta edição possui em seu conteúdo essas respostas, bem como as Interpretações Sancionadas (SI – Sanctioned Interpretation) referentes à 2ª Edição, fazendo com que este documento torne-se um documento mais fácil de ser usado.


Também foi incorporado a essa edição um glossário com os termos mais utilizados.
Neste material, vamos tratar do processo de certificação e das auditorias envolvidas.


Segue abaixo parte do fluxo do processo envolvendo a auditoria de certificação e as auditorias de acompanhamento, que tem por objetivo ressaltar foco sobre os prazos de interação com o IATF:





O texto em vermelho, a esquerda da figura acima, trata de um conjunto de atividades envolvendo os funcionários do escritório do Organismo de Certificação. Ao concluir a auditoria de estágio 2 de certificação ou no encerramento da auditoria de acompanhamento, tem início o prazo de 20 dias para que esta fase seja incluída no banco de dados da IATF. Este banco de dados contém registro das informações relativas às auditorias, os auditores, os Organismos de Certificação, as organizações certificadas, as não-conformidades detectadas, etc.


Após o encerramento da auditoria (certificação ou acompanhamento) o auditor tem 15 dias para emitir o relatório final da auditoria. Caso haja alguma não-conformidade durante a auditoria de certificação, a organização (sendo certificada) possui um prazo de 90 dias para concluir o fechamento da mesma. O pessoal do escritório do OC tem o prazo de sete dias para informar ao IATF a conclusão da etapa correspondente.


O conjunto desta documentação é submetido ao membro do Organismo de Certificação que irá analisá-lo, e poderá ser vetado caso não se verifique consistência nas análises do auditor. Em caso contrário ocorre a decisão de certificação e conseqüente emissão do certificado. Esta etapa deve ser concluída dentro do prazo de 120 dias a contar da última data da auditoria de certificação.


Para esta fase do processo é que ocorre a contribuição da equipe da organização que está sendo certificada, para a conclusão da ação corretiva necessária para fechar a não-conformidade encontrada no SGQ. Concluído o processo de emissão do certificado, o OC, através do seu pessoal do escritório, deve informar a conclusão desta etapa à IATF, também dentro do prazo de sete dias.Caso estes prazos anteriormente citados não sejam atendidos, o processo de certificação reinicia da fase To, ou seja, da auditoria de prontidão (estágio 1).


Para o caso da auditoria de acompanhamento a diferença passa a ser o prazo de 20 dias para a implementação da correção da não-conformidade. No que se referem às demais etapas, essas são idênticas ao processo de certificação, assim como os prazos relacionados.


Para o processo de auditoria de recertificação, o entendimento das etapas e prazos pode ser visualizado no diagrama abaixo.



Um ponto de importância relevante no ciclo, que deve ser bem administrado dentro do contexto da linha do tempo, está relacionado com a data de emissão do certificado e a conclusão das etapas que compõem as fases de uma auditoria. A data de conclusão do fechamento de uma eventual não-conformidade detectada na auditoria deve ocorrer antes de expirada a validade do certificado, para que a organização não fique sem o mesmo.


Considerando a responsabilidade compartilhada, o Organismo de Certificação deve ter um acordo legal de obrigatoriedade sobre o cliente informar ao próprio OC, sem demora, acontecimento que possa afetar a capacidade do sistema de gestão de continuar a atender aos requisitos de certificação da ISO/TS 16949:2002. Isso inclui, por exemplo, alterações relativas a qualquer situação especial envolvendo OEM (ex.: embarque controlado). O ciclo de auditoria deve obedecer ao seguinte critério:
Intervalo de acompanhamento
6 meses
9 meses
12 meses
Número de auditorias por ciclo de 3 anos
5
3
2
Prazo permitido -1 mês / +1 mês -2 meses / +1 mês -3 meses / +1 mês


O ciclo de certificação:

O ciclo de três (3) anos de certificação tem início com a data da decisão de certificação. Essa data deve ser a data de emissão do certificado.


Um novo ciclo de três (3) de certificado começa com a data de decisão de re-certificação. Essa data deve ser a data de emissão do certificado.


Atividade suporte
:


Atividades suporte na planta ou remota (ex: projeto do produto, análise crítica de contrato, compras, armazenamento etc.) deve ser auditada como requerido para suportar a planta, mas deve ser incluída na auditoria inicial de estágio 2, pelo menos uma vez mais durante o ciclo das auditorias de acompanhamento e recertificação (somente projeto do produto anualmente).


Estabelecendo a equipe auditora

A equipe auditora deve ser composta de auditores IATF (e especialistas, quando necessários).

O OC deve indicar pelo menos um auditor da equipe auditora da certificação inicial para participar de todas as auditorias do ciclo de três (3) anos. Para o próximo ciclo de auditoria (re-certificação e acompanhamento) auditores diferentes devem ser utilizados.


Suspensão ou retirada do certificado - Certificação corporativa


No esquema de certificação corporativo, a decisão de suspensão ou de retirada do certificado passa a ser aplicada somente sobre a planta ou as plantas afetadas.


Prazos:


- A Regra 2ª Edição tornou-se obsoleta em 31/12/2008.


- A implementação da 3ª Edição é exigida desde 01/01/2009 (o IQA – Instituto da Qualidade Automotiva adaptou e distribui a versão oficial em português das Regras ISO/TS 16949).


Aníbal Teixeira é auditor e instrutor do IQA – Instituto da Qualidade Automotiva

domingo, 21 de novembro de 2010

Caixões ecológicos deixam a morte mais “sustentável”

Feitos de vime, os caixões se decompõem no solo mais rápido do que materiais convencionais como MDF, madeiras e metais

Caixão ecológico


Quando queimado, o vime lança na atmosfera apenas a mesma quantidade de carbono que consumiu em seu crescimento e vida.


São Paulo - Para tudo na vida existe um jeito, menos para a morte. Esta afirmação é verdadeira, mas agora é possível deixar a morte, pelo menos, mais sustentável. O jeito para isso é a utilização de um caixão ecológico, apresentado em uma feira de agências funerárias em Nova Orleans, nos Estados Unidos.

Durante o evento foram apresentadas diversas opções ecológicas para enterros, como urnas e caixões produzidos com jornais e outros mais elaborados, como o que é feito de vime, criado pela empresa inglesa Wicker Willow Coffins.


A empresa fez seu primeiro caixão de vime em 1998 e desde então não parou mais com sua fabricação. Para eles cada caixão criado é tão importante quanto o primeiro. Os produtos são feitos artesanalmente, explorando o cultivo local de vime. As famílias podem contribuir pessoalmente em cada caixão escolhendo uma variedade de faixas coloridas e alças para tornarem o caixão especial e único.


Estes caixões de vime estão entre os mais ecologicamente corretos disponíveis no mercado, já que o cultivo de vime é altamente renovável. A colheita anual envolve um processamento mínimo, além de ajudar o meio ambiente, fixando o carbono em suas hastes.


Existem cerca de 400 espécies de vime no gênero Salix. O vime usado na manufatura dos caixões cresce em coroa ou em pequenos arbustos. O crescimento é tão rápido que depois do corte o vime retoma a altura em um ano. Cada coroa pode durar até sessenta anos, antes que precise de um replantio. Em condições favoráveis o vime tende a se decompor no solo muito mais rapidamente do que materiais convencionais como MDF, madeiras e metais.


O vime é um material neutro em carbono e, quando queimado, lança na atmosfera apenas a mesma quantidade de carbono que ele consumiu em seu crescimento e vida. Todos os caixões são completamente naturais, não são usados produtos químicos ou colas. Eles são concluídos manualmente usando material cultivado localmente, a cinco quilômetros das instalações e oficinas.


Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/caixoes-ecologicos-deixam-a-morte-mais-sustentavel?goback=.gde_3235393_news_262855286

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A curva de valor da Instituição de Ensino Superior (IES)



A "Curva de Valor" é uma recente inovação na cultura do Pensamento Estratégico. A metodologia do Planejamento vem evoluindo muito nas últimas décadas e pode-se afi rmar que está entre as técnicas mais atuais para o desenvolvimento de estratégias para as Instituições.

A fórmula para chegar ao "Valor" de um produto ou serviço é bastante conhecida (e reforçada sempre que possível) nos cursos de Administração de Empresas e Marketing.

O "Valor" é concebido pela relação entre os "Custos" e os "Benefícios" percebidos pelos clientes. Se após subtrairmos todos os "Custos" de todos os "Benefícios", chegarmos a um fator positivo, teremos "Valor", de fato. E quanto maior for esse valor, mais diferenciação e posicionamento a Instituição terá condições fundamentais para o sucesso.

A questão maior está na defi nição de "Custos" e de "Benefícios". O conceito de "Custos" em Marketing e Vendas transcende, um pouco, o conceito cartesiano de custos em Finanças:

"Enquanto para fi nanças os "custos" são formados pelo somatório dos insumos fixos e variáveis necessários para a produção e comercialização de um produto ou serviço (que, acrescidos de uma margem de lucros, tornam-se os preços) para o marketing, custos são estabelecidos pela percepção do cliente, e são compostos pelo valor financeiro de um produto, acrescido dos custos intangíveis como o Custo de Deslocamento (o esforço necessário para ir ao campus), e o Custo de Arriscar (investir quatro anos em educação em uma instituição específi ca e não obter retorno sobre esse investimento)".

Por outro lado, os benefícios também transcendem o desempenho do serviço (que poderia ser reduzido, para facilitar o entendimento, em "Construção do Conhecimento e Formação Profi ssional"). Existem benefícios diferentes para cada aluno, os quais são percebidos de maneiras distintas, com maior ou menor intensidade, por pessoas diferentes. Benefícios ligados ao status de estudar numa Instituição de Ensino específi ca, de conhecer novas pessoas e poder fazer uso da estrutura de esportes do campus podem ser decisórios na opção por uma IES .

O "Pacote de Valor" de uma Instituição é formado, portanto, pelas "Dimensões do Valor", percebidas como positivas pelos alunos dessas organizações, principais características que auxiliam a formação do processo decisório de seus alunos e futuros alunos. Essas dimensões são formadas por um conjunto de "Variáveis".

Dimensão (D)
Variáveis (Va1, Va2, ... VaN.)
Custos
(C1+C2+
...Cn)
Benefícios
(B1+B2+
... Bn)
Valor
(V1+V2+
...Vn)
Valor
Final
(Vf)
Preço
Valor total do investimento





Valor das parcelas





Formas alternativas de fi nanciamento (FIES , ProUni , Instituto Educar, Cebrade)




Acessibilidade
física e de
horário
Proximidade com a residência





Proximidade com o local de trabalho





Proximidade com transporte conveniente





Oferta em turnos convenientes




Referências
Indicação de colegas de trabalho, parentes, amigos, e testemunho de formadores de opinião.




Vida social
Empatia entre a imagem da instituição e a auto-imagem projetada.





Possibilidade de ampliar a rede de relacionamentos (pessoais, network etc).





Possibilidade de atuar em equipe esportiva, grêmio estudantil, think tanks etc.





Projeção da realização pessoal




Parâmetros
de qualidade
acadêmica
Professores mestres e doutores





Número de livros da biblioteca





Número de laboratórios (número de computadores por aluno, número de
laboratórios por área, laboratórios inovadores etc).





Número de horas-aula





Número de campi, metragem dos campi, bosque, lago, piscina etc.





Empresa júnior





Pesquisa




Parâmetros de
mercado
Empregabilidade dos alunos (Núcleo de Estágios, percentual de alunos do último
ano empregados, de alunos de todos os anos, estagiando com remuneração).





Percentual de egressos e média salarial dos egressos.





Avaliação das entidades de classe (OAB, CRM, CRA, CREA etc).





Tradição e inovação




Atendimento e
relacionamento
Avaliação de todos os touchpoints (do primeiro telefonema à recepção nas
visitas, navegabilidade da web etc).





Desburocratização (velocidade de resposta, rapidez no fluxo dos processos, filas etc)




Valores sociais
Valores ambientais





Responsabilidade social





Valores éticos e religiosos




Valores
migrados
Classifi cação de atletas e times em competições





Qualidade da Comunicação
(qualidade dos anúncios, publicidade,
freqüência e cobertura da assessoria de imprensa).





Parcerias institucionais (parcerias com grandes empresas, instituições do exterior
etc).




Serviços
agregados
Estacionamento (número de vagas, preço da diária etc.)





Cantina (sortimento de produtos, atendimento, preço, qualidade etc).





Terceirizados (segurança, limpeza etc.)





Extensões (qualidade e variedade do programa de extensão da escola).





Palestras e congressos (qualidade e renome dos palestrantes,
visibilidade e pertinência dos eventos).




Rankings
diversos
Enade





Notas de aprovação e reconhecimento





Você S/A, Guia do Estudante Abril, Demais Guias de estudantes,
Universia, Revista @prender




Processo
comparativo
O cruzamento de todos esses valores com os da concorrência é a matriz decisória
do processo de escolha por uma Instituição de Ensino Superior.





Em relação a cada uma dessas variáveis, existem as "Práticas Ideais", as "Práticas do Mercado" e as "Práticas da Instituição" (no presente e no futuro). É presunção acreditar que uma organização consegue manter-se com níveis elevados, dentro das "Práticas Ideais", em todas as Dimensões e em suas Variáveis. Existe, portanto, uma oscilação nas curvas de valor das IES , que não estão restritas a um mesmo composto de valor. A contraposição de como atuam sua escola e o mercado em relação a uma determinada questão, de forma geral, sobre esse mesmo assunto, indica os pontos de singularidade e de diferenciação de sua organização.

As estratégias atuais buscam elevar os parâmetros de qualidade das organizações em todas as variáveis e as IES , dessa forma, perdem o foco e a orientação e tornam-se cada vez mais parecidas entre si, competindo em um ambiente de pouca diferenciação.

A Estratégia da Construção de Valor objetiva "desconstruir" o posicionamento atual da organização, por meio de trade-offs e do desenvolvimento de "diferenciais" (Dimensões e Variáveis inéditas no mercado).

Todas as organizações, hoje, buscam posicionamento, equalizando as mesmas variáveis. Reduzem investimentos em "infra-estrutura", por exemplo, em prol da "qualifi cação de corpo docente" ou aumentam o esforço para a ampliação do "número de computadores nos laboratórios", em detrimento de "livros na biblioteca". Ajustando fatores em uma matriz comum, buscam destacar-se de sua concorrência. Um enorme desafi o, posto que atuam com um mesmo composto de variáveis, com parâmetros muito parecidos.

Por meio da Matriz de Valor, a organização consegue visualizar as práticas do mercado, suas ações, projetadas nesse contexto, e tomar decisões baseadas nessas informações, primeiramente, reduzindo e descontinuando algumas práticas dentro de suas estratégias e, posteriormente, desenvolvendo alguns valores inéditos para o mercado.

Em Administração, a essa opção, uma "escolha excludente", em que se opta por um caminho no lugar de todos os demais, dá-se o nome de tradeoff. Abrir mão de um "Valor", tido como fundamental para o mercado, é bastante delicado para as IES atualmente. É uma ação drástica, e poucas organizações estão prontas para dar um salto de qualidade como o proposto.

A dinâmica da criação de valor

A fase inicial desse processo é medir e avaliar a importância das "Dimensões" e das "Variáveis" para as organizações, descrevendo o "Valor Final" residual da relação "Custos e Benefícios" e "Valores". Para a base de cálculo, deve-se sempre trabalhar com atribuições de numeradores de 1 a 10. A fórmula para esses cálculos é:

D = (Va1+Va2+VaN / N) e Va= {V(C1+C2+Cn) -
(B1+B2+Bn)}, na qual D= Dimensão, Va = Variável,
N= Número de Variáveis, VF= Valor Final, V= Valor,
C= Custo e B= Benefício.

Modelo de Estratégias de Valor

Posicionamento
Médio de Mercado
Determinada "IES
de Excelência"
IES com Estratégia de
Gestão de Valor
Preço 
10
1
3
Acessibilidade física e de horário
6
2
1
 Referências
3
9
1
Vida social 
5
7
1
Parâmetros de qualidade acadêmica 
5
8
7
Parâmetros de mercado 
2
5
6
Atendimento e relacionamento 
2
9
5
Valores migrados 
2
8
1
Serviços agregados 
4
8
1
Rankings diversos 
3
10
1
Cursos desenvolvidos em parceria
com a indústria 
1
1
10
Coordenadores de curso referências em suas áreas 
1
2
9
Utilização de tecnologia móvel para relacionamento 
1
1
10

Definidos os numeradores de cada "Dimensão" para os clientes da organização, é chegado o momento de optar, de defi nir quais Variáveis ou Dimensões são dispensáveis (lembrando que todas são, aparentemente, dogmas imutáveis, essenciais para as IES ). Executadas essas escolhas - a exclusão de algumas variáveis - a organização adentra na fase de criação de novos "Valores" para o mercado.

O processo de maturação desses novos valores é um momento único para a Instituição. Um verdadeiro brainstorming de possibilidades e idéias do qual renasce, invariavelmente, um novo produto ou serviço. É a hora de inovar e criar um novo paradigma, um modelo de negócios diferenciado, com alto valor agregado para os clientes, que seja complexo de reproduzir e com o qual todos da Instituição estejam comprometidos e sejam apaixonados.
Dessa forma, a organização torna a concorrência irrelevante, pois passa a operar em um plano diferente das demais IES . Deixando de equalizar o mesmo composto de parâmetros e passando a trabalhar com variáveis diferentes.

* Jayme Monteiro Neto é diretor executivo do Grupo CM
** Rafael Villas Boas Albergaria é gestor de marketing do Grupo CM, jornalista, MBA em marketing pela Fundação Getúlio Vargas.

fonte: http://www.aprendervirtual.com.br/artigoInterna.php?ID=52&IDx=224