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sexta-feira, 30 de março de 2012

Mapa colaborativo busca impulsionar a prática de boas ações no país


Iniciativa da Corrente do Bem registrará atividades sociais e irá mensurar o alcance e o impacto delas


Realizada em 38 países, corrente busca gerar um fator multiplicador de bem-estar social


O movimento mundial “A Corrente do Bem” lançará neste ano um novo modelo de articulação social online. Trata-se de um mapa colaborativo voltado a registrar todas as ações desenvolvidas ao longo do ano. A proposta é gerar um fator multiplicador de bem-estar social e conectar o maior número de pessoas.






“Com apoio tecnológico do Google e Facebook, a cada clique em ícones no mapa será possível conhecer as boas ações e compartilhá-las nas redes sociais. Além disso, a gestão do movimento pode, com a ferramenta, mensurar o alcance das ações e o impacto nas pessoas direta ou indiretamente envolvidas nas iniciativas. Na prática, e à medida que inserimos conteúdo, teremos uma espécie de Google do Bem”, destaca Marcus Quiroga, diretor da Mind Marketing Digital, parceiro da iniciativa no Brasil.


A ideia do mapa colaborativo está alinhada à própria premissa que norteia o movimento: espalhar uma nova cultura de gentileza e práticas de boas ações para o maior número de pessoas. Hoje, a iniciativa mobiliza voluntários em 38 países.


Na avaliação de Leonardo Elói, idealizador do movimento no Brasil, o poder de mobilização da Corrente do Bem, em 2011, deixou claro que há um enorme gap a ser explorado no campo social. “O atual modelo de articulação das ONGs e instituições sociais no Brasil é muito analógico e pouco eficaz para atender a enorme demanda. Esse formato não consegue oferecer oportunidades inovadoras de colaboração para um contingente que deseja participar de uma transformação social em novos formatos”, diz.


Ainda segundo ele, movimentos sociais emergentes, baseados na colaboração em rede, com o crescente ganho de consciência do papel social que cada um desempenha e a busca por práticas de solidariedade e altruísmo, têm tornado evidente a oportunidade de um novo modelo para unir pessoas, ONGs e empresas em torno de diferentes causas, dentro das mais diversas áreas de interesse. “Por essa razão, vamos intensificar a participação no movimento em 2012”, completa.


Este é o segundo ano consecutivo que o Brasil participa do movimento, que tem como proposta disseminar uma nova cultura baseada em práticas cotidianas de generosidade. No ano passado, cerca de um milhão de pessoas atuou no Dia Mundial da Boa Ação, comemorado em 26 de abril. A meta para 2012 é sensibilizar, pelo menos, o mesmo número de brasileiros.


Generosidade cotidiana


A ideia central da Corrente do Bem é mostrar que boas ações são simples, rápidas, divertidas e têm um enorme potencial de transformar a sociedade. A jornalista e uma das coordenadoras do movimento no Brasil, Mariana Fonseca, destaca que muitas das ações não envolvem dinheiro e que o movimento não é exclusivo ao auxílio de pessoas em situação de risco social.


“Há inúmeros exemplos de doação de gentileza em forma de atos. Ajudar o vizinho a transportar as compras ou simplesmente segurar o elevador; dar um abraço encorajador em um amigo ou colega de trabalho. Enfim, é importante estar disposto a passar adiante a gentileza, estar conectado com pequenos atos que tornam o mundo melhor, mais humano”, explica.


As empresas, instituições de ensino e organizações que participaram no ano passado estão definindo as novas ações e intensificando a parceria com ideias simples e de pouco, ou nenhum, investimento. Um dos exemplos é a Primavera Editorial, que criou o projeto Escritores do Bem. O objetivo é incentivar autores nacionais a produzir textos literários inéditos sobre organizações não-governamentais.


A proposta é que os escritores contem a história de ONGs por meio de personagens reais. Nessa iniciativa voluntária, os profissionais vão produzir textos que serão doados para a mobilização. O material será um importante conteúdo para o site do movimento – um portal de divulgação ampla sobre iniciativas do terceiro setor.


“No futuro, o portal da Corrente do Bem será um elo entre entidades não-governamentais e voluntários de todo o Brasil: pessoas comuns interessadas em doar tempo, expertisee talento em prol de fazer o bem. Trata-se de uma forma simples de atingir o propósito de transformar a cultura das pessoas em relação ao altruísmo, solidariedade e irmandade; uma iniciativa geradora de resultados”, completa Leonardo Elói.


Fonte: Responsabilidadesocial.com

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