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domingo, 26 de agosto de 2012

A evolução da manutenção e quais os tipos de manutenção existentes nas empresas


Desde os anos 30, a evolução da manutenção, pode ser dividida em 3 gerações:


1 - Primeira geração: abrange o período antes da 2ª Guerra Mundial, quando a indústria era pouco mecanizada, os equipamentos eram simples e, na sua grande maioria, super-dimencionados; Devido à conjuntura econômica da época, a produtividade não era prioritária, assim não era necessária uma manutenção sistematizada; apenas serviços de limpeza, lubrificação e reparo após a quebra, ou seja, a manutenção era fundamentalmente corretiva.

2 - Segunda geração: vai desde a Segunda Guerra Mundial até os anos 60. As pressões do período aumentaram a demanda por todo tipo de produto, ao mesmo tempo em que o contingente de mão-de-obra industrial diminuiu sensivelmente. Como consequência, neste período houve forte aumento da mecanização, bem como da complexidade das instalações industriais; Começa a evidenciar-se a necessidade de maior disponibilidade e confiabilidade, na busca da maior produtividade; A indústria estava bastante dependente do bom funcionamento das máquinas, o que levou a ideia de que as falhas dos equipamentos poderiam e deveriam ser evitadas, resultando no conceito de manutenção preventiva.

Na década de 60 a manutenção preventiva consistia em intervenções nos equipamentos feitas a intervalo fixo. O custo da manutenção também começou a se elevar muito em comparação com outros custos operacionais, o que fez aumentar os sistemas de planejamento e controle de manutenção que, hoje, são parte integrante da manutenção moderna. A quantidade de capital investido em itens físicos, juntamente com o nítido aumento do custo do capital, levou as pessoas a começarem a buscar meios para aumentar a vida útil dos itens físicos.


3 - Terceira geração: surgiu a partir da década de 70 e acelerou o processo de mudança nas indústrias. A paralisação da produção, que sempre diminuiu a capacidade de produção aumentou os custos e afetou a qualidade dos produtos, era uma preocupação generalizada. Na manufatura, os efeitos dos períodos de paralisação foram se agravando pela tendência mundial de utilizar sistemas just-intime, onde estoques reduzidos para a produção em andamento significavam que pequenas pausas na produção/entrega naquele momento poderiam paralisar a fábrica.

O crescimento da automação e da mecanização passou a indicar que confiabilidade e disponibilidade tornaram-se pontos-chave em setores tão distintos quanto saúde, processamento de dados, telecomunicações e gerenciamento de edificações. Maior automação significa que falhas cada vez mais frequentes afetam nossa capacidade de manter padrões de qualidade estabelecidos. Isso se explica tantos aos padrões do serviço quanto à qualidade do produto;

Na terceira geração reforçou-se o conceito de uma manutenção preditiva. A interação entre as fases de implantação de um sistema (projeto, fabricação, instalação e manutenção) e a disponibilidade/confiabilidade torna-se mais evidente.

Os tipos principais de manutenção são:

=> Manutenção corretiva não planejada:
atuação para a correção da falha ou desempenho menor que o esperado, de maneira aleatória, em fato já ocorrido

=> Manutenção corretiva planejada:
correção do desempenho menor que o esperado ou da falha, por decisão gerencial, isto é, pela atuação em função de acompanhamento preditivo ou pela decisão de operar até a quebra

=> Manutenção preventiva:
atuação realizada de forma a reduzir ou evitar a falha ou queda no desempenho, obedecendo a um plano previamente elaborado, baseado em intervalos definidos de tempo

=> Manutenção preditiva:
atuação realizada com base em modificação de parâmetro de condição ou desempenho, cujo acompanhamento obedece a uma sistemática

=> Manutenção detectiva:
atuação efetuada em sistemas de proteção buscando detectar falhas ocultas ou não perceptíveis ao pessoal de operação e manutenção

=> Engenharia de manutenção:
quebra de paradigma que implica em procurar as causas básicas, modificar situações permanentes de mau desempenho, deixar de conviver com problemas crônicos, melhorar padrões e sistemáticas, desenvolver a manutenibilidade, dar feedback ao projeto, interferir tecnicamente nas compras

domingo, 19 de agosto de 2012

Mude!





Mas comece devagar, 
porque a direção é mais importante que a velocidade.

Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.

Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas,
calmamente,
observando com atenção os lugares por onde você
passa.
Tome outros ônibus.

Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço
alguns dias.

Tire uma tarde inteira pra passear livremente na
praia, ou no parque,
e ouvir o canto dos passarinhos.

Veja o mundo de outras perspectivas.

Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma do outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas.

Assista a outros programas de TV, compre outros
jornais... leia outros livros.
Viva outros romances.

Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.

Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.

Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia,
o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo
jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.

Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.

Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida, compre pão em outra
padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete,
outro creme dental...
tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores
Vá passear em outros lugares.

Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.

Troque de bolsa, de carteira, de malas,
troque de carro, compre novos óculos, escrevas outras
poesias.
Jogue fora os velhos relógios,
quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.

Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros
teatros, visite novos museus.

Mude.

Lembre-se que a vida é uma só.

E pense seriamente em arrumar um novo emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais
prazeroso,
mais digno, mais humano.

Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa,
se possível sem destino. 

Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.

Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas. 
Mas não é isso o que importa. 
O mais importante é a mudança, o movimento, o
dinamismo, a energia.

Só o que está morto não muda!


Fonte:
Interpretação vocal de Simone Spoladore (CD Filtro Solar)

Autor: Edson Marques
saiba mais em: http://www.editoraoriginal.com.br/index.php?cat_id=108&pag_id=2367


http://mude.weblogger.com.br

Hábito x Criatividade

"Se você está fazendo a mesma coisa há dois anos, analise a questão com cuidado. Depois de cinco anos, desconfie que algo não vai bem. Mas se você estiver fazendo a mesma coisa por 10 anos, jogue tudo para cima e recomece."

Fonte: Frase de um executivo de uma importante multinacional, nos anos 80.

Cinco Metas da TPM


1. Melhorar a eficácia dos equipamentos

Verifica como as máquinas estão contribuindo com a produção por meio de análise das perdas. A diminuição de produtividade pode ser resultado do tempo mal utilizado, velocidade insatisfatória e de defeitos.

2. Realização de manutenção autônoma

Permite que o pessoal que opera ou usa os equipamentos e as máquinas da produção assumam a responsabilidade por, pelo menos, algumas das tarefas de manutenção. Também se deve encorajar o pessoal da manutenção a assumir a responsabilidade pela melhoria do desempenho da manutenção.

3. Planejar a manutenção

Ter uma abordagem totalmente elaborada para todas as atividades de manutenção. Isso deveria incluir o nível de manutenção preventiva necessário para cada peça de equipamento, e as respectivas responsabilidades do pessoal de operação e de manutenção.

4. Treinar todo o pessoal

As responsabilidades exigem que tanto o pessoal de manutenção como o de operação tenham todas as habilidades para desempenhar seus papéis. A TPM coloca ênfase no treinamento adequado e contínuo.

5. Conseguir gerir os equipamentos

Pela “prevenção de manutenção”, tenta rastrear todos os problemas potenciais de manutenção até sua causa fundamental, e depois tenta eliminá-los nesse ponto.

Termos e definições: Total Productive Maintenance (TPM)

Em portuguêsManutenção Produtiva Total, é um sistema desenvolvido no Japão a fim de eliminar perdas, reduzir paradas, garantir a qualidade e diminuir custos nas empresas com processos contínuos. A sigla TPM foi registrada pelo JIPM ("Instituto Japonês de Manutenção de Planta"). A letra "T", de "Total", significa o envolvimento de todos os empregados. O propósito do TPM é atingir o menor número possível de acidentes, defeitos e avarias.