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sexta-feira, 21 de março de 2014

As melhores e piores expressões para colocar no currículo



Um em cada seis (17%) recrutadores gastam 30 segundos ou menos analisando um currículo, segundo uma pesquisa realizada pelo site de recrutamento CareerBuilder. A maioria (68%) demora em média 2 minutos. Com um tempo de avaliação tão curto, certas palavras e expressões podem fazer a diferença para ganhar uma chance com os recrutadores.

O uso de clichês e termos subjetivos não são bem vistos porque não trazem a informação real do candidato e dificilmente mostram resultados efetivos.  "Sinergia", "Dinâmico" e "Pensar fora da caixa" podem parecer boas escolhas, mas não são indicados pelos recrutadores americanos.

Para a vice-presidente de recursos humanos da Career Builder, Rosemary Haefner, os “recrutadores preferem palavras fortes para definir experiências, habilidades e desempenho”. Confira abaixo quais termos podem te ajudar e quais devem ser evitados:

MelhoresPiores
Fonte: Career Builder


Publicado originalmente em: Infomoney - Yahoo!
Acessado em: 21/03/2014 - 8:20, Horário de Brasília


AlcançouPensar fora da caixa
Melhorou Sinergia
Treinou e foi mentor dePode contar para tudo
AdministrouLíder nato
CriouValor adicional 
Resolveu Movido por resultados
Voluntariou-seTrabalha bem em equipe
InfluenciouTrabalhador 
Acrescentou/DiminuiuPensador estratégico
IdeiasDinâmico
NegociouMotivado 
LançouDetalhista
Receita/LucrosPró-ativo 
Dentro do orçamento- - - 
Ganhou- - - 

quarta-feira, 12 de março de 2014

Por que devo envolver o Marketing na Gestão da Qualidade?

Muito se fala em qualidade e em marketing, mas, afinal, o que vem a ser qualidade do ponto de vista mercadológico? Significa satisfação do cliente. Satisfação do cliente equivale à adequação de produtos e serviços ao uso.  Adequação ou inadequação dependem de definição de requisitos mercadológicos, da existência de formalização de características para produtos ou serviços e, fundamentalmente, de informação de desempenho obtido junto ao usuário.

No artigo “Só os Tolos Aprendem por Experiência Própria” (Rev.Superhiper – Março de 1990), demonstramos a necessidade da formalização da função qualidade para a função mercadológica e propusemos, no mínimo, a busca da garantia da qualidade de produtos e serviços como estratégia para se conseguir a compatibilização entre qualidade e custo. Desta forma, surgirá uma parcela de vantagem competitiva como objetivo declarado da empresa.

Qualidade nos dias atuais é fator crucial de presença e permanência das organizações no mercado, sejam elas pequenas, médias ou grandes.

Os consumidores brasileiros, a exemplo de seus pares de outros países, começam a contar cada vez mais com instrumentos de defesa de seus direitos. Pessoas satisfeitas não movem ações, mas as insatisfeitas estão “aprendendo” a ir aos tribunais, escrever para as colunas especializadas dos veículos de comunicação, páginas de relacionamento, blogs, entre outros, para reivindicarem seus direitos todas as vezes que se julgam prejudicadas: desde um produto fora do prazo de validade, até a postura inadequada de um médico.  O comportamento do consumidor brasileiro está mudando. Existe um grande número de evidências objetivas que não podem ser ignorados. Existem órgãos oficiais, associações, movimentos, que não só prezam a satisfação do cliente, mas, principalmente, se esforçam para provê-la.

Tudo isso tem a ver com adequação de produto ou serviço ao mercado. É no mercado que existe a necessidade e é nele que produtos e serviços comprovam ser ou não adequados ao uso do cliente. Por conseguinte, a função mercadológica é decisiva na fase de concepção do produto e do serviço, como também na fase de primeiro uso.

Devemos enfatizar, neste ponto de nosso trabalho, que não é só a qualidade do resultado que satisfaz o consumidor, mas também as suas expectativas e a sua percepção do processo, é que determinam a qualidade final do produto ou serviço.

“Saber o que e como fazer, em sentido técnico – comenta Len Berry – não confere necessariamente a compreensão dos desejos e necessidades dos clientes, ou de como eles gostariam que você satisfizesse aqueles desejos e necessidades”.

A solução é desenvolver, administrar, adequar e controlar a tecnologia mercadológica para que ela se adapte continuamente ao sempre mutável consumidor e ao que ele entende como “qualidade”, que nada mais é do que adequação ao uso.

Assim, a área de Marketing deve contribuir com quatro de suas funções mercadológicas para a adequação do produto ou serviço ao uso do consumidor, a saber:

1) definição do conceito do produto e do serviço, através de premissas para o desenvolvimento do projeto;
2) pesquisar o potencial de mercado para o novo produto e/ou serviço;
3) testar o produto e/ou serviço no mercado; e
4) definir o inter relacionamento  dos  elementos do Marketing com o meio ambiente, através do Marketing Mix (os 4 Ps de E. Jerome) e dos 4 As de Raimar Richers.

E quando falamos em planejar, administrar, controlar e, principalmente, em adequar instintivamente concluímos que sem organização não existe empresa, não existe marketing, não existe qualidade e, muito menos, qualidade em marketing.

Pense nisto!


Professor Antomar Marins
Professor Antomar Marins
Professor, Consultor e Autor de Gestão de Mudança e Melhoria de Processor. Foi consultor da United National Industrial Development Organizations - UNIDO, nas áreas de Gestão Estratégica de Negócios e Marketing. Possui o MBA Master Business Administration em Gestão Estratégica pela Qualidade, pela Grifo Enterprise / Tampa of University.








Publicado originalmente em: Blog da qualidade
Acessado em: 12/03/2014 - 21:25; Horário de Brasília